domingo, 10 de março de 2024

Conquista de 200 GW na Geração de Energia do Brasil: Usina Boa Sorte I impulsiona a marca operacional.

 



A capacidade instalada na matriz elétrica brasileira atingiu um marco significativo, ultrapassando os 200 GW nesta quinta-feira (07), marcando o início das operações comerciais da usina fotovoltaica Boa Sorte I, localizada em Paracatu (MG).

Desse total, aproximadamente 84,25% provêm de fontes renováveis, enquanto 15,75% são provenientes de fontes não renováveis, conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

No panorama atual, as principais fontes limpas que compõem a matriz energética do país incluem energia hídrica (55%), eólica (14,8%), biomassa (8,4%) e solar centralizada (6,4%).

Entre as fontes não renováveis, as usinas de gás natural lideram com 9%, seguidas pelo petróleo (4%) e carvão mineral (1,75%).

Sandoval Feitosa, diretor-geral da ANEEL, expressou a importância da marca de 200 GW como motivo de celebração para o Brasil. Ele destacou que, quando a ANEEL iniciou suas atividades em 1997, a capacidade instalada no país era de cerca de 60 GW, triplicando em menos de três décadas. Feitosa também observou que, há menos de 20 anos, fontes como a eólica e a solar, antes consideradas alternativas, não eram contabilizadas nas estatísticas de geração de energia, antecipando um futuro ainda mais promissor.

Além dos 200 GW em operação, a matriz elétrica do Brasil possui 169 GW outorgados em usinas ainda não operantes. Este montante inclui 132 GW de projetos de grandes usinas solares, 25,5 GW de empreendimentos eólicos e 8,4 GW de termelétricas. A previsão para este ano é um crescimento de 10,1 GW na geração de energia elétrica, representando o segundo maior avanço anual, ficando atrás apenas do crescimento de 10,3 GW em 2023, conforme indicado pela ANEEL.Além da expansão da matriz elétrica brasileira centralizada, o país registra um crescimento notável na oferta de energia por meio de projetos de micro e minigeração distribuída. Atualmente, esse segmento, predominantemente composto por sistemas de energia solar, conta com mais de 2,4 milhões de conexões concluídas e uma potência instalada superior a 27,7 GW.



A ANEEL explica que a distinção entre as potências de geração centralizada e distribuída ocorre devido ao uso diferenciado da eletricidade produzida por ambos os segmentos. Enquanto a energia centralizada é comercializada na CCEE, tanto no ACR quanto no ACL, a energia distribuída é prioritariamente consumida pelos proprietários desses sistemas, com o excedente lançado na rede da distribuidora para uso geral, mediante compensação na conta de luz.

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